Arsenal da Esperança convida os jovens a praticar a paz
Data e horário:
quarta-feira, 22 Maio 2013 - 13:13
Créditos:
Redação com Arsenal da Esperança
Paz? Por que falar de paz? Há guerras no Brasil? Na cidade há milhares de pessoas sem casa, milhares de imigrantes procurando uma nova vida, milhares de jovens, de todas as classes sociais, que caem no tédio e na droga. Pode estar em paz uma cidade assim? E o que eu tenho a ver com isso?
Foi dessa forma, com esses questionamentos, que no sábado, 18, no Arsenal da Esperança, começou a 4ª edição do “Conta Comigo”, encontro anual com a juventude promovido pela Fraternidade da Esperança, que neste ano tinha como tema: “Quero a paz, não só para mim”.
Na primeira parte do encontro, foram projetadas algumas imagens daquilo que podemos observar, todo dia, percorrendo as ruas da cidade. A sequência terminou com uma foto reproduzindo uma rua em que três moças caminham em direção a uma faculdade e, ao lado delas, estão outros jovens, deitados na calçada. Uma imagem difícil, que carrega toda a complexidade de uma realidade que pode ser debatida e interpretada de mil maneiras, acarretando críticas, divisões, reclamações. Em preparação ao evento, um grupo de acolhidos do Arsenal construiu um cenário reproduzindo exatamente a rua daquela foto. Literalmente, trouxeram aquela rua para dentro do encontro.
Os mais de 300 jovens presentes, estudantes de 20 escolas de São Paulo e da região metropolitana, não ouviram a análise de um especialista e nem o testemunho das partes, simplesmente foram recebidos naquele cenário e convidados a se sentar no chão. Ao lado deles, as pessoas que todo dia cruzam o seu caminho e que frequentemente são ignorados: homens em situação de rua, imigrantes da África e do Haiti, jovens à procura de uma nova vida, distantes da droga e de outros vícios. Naquela rua, feita de papelão, essas pessoas foram aos poucos se levantando e, passando no meio dos jovens, caminharam em direção a uma porta aberta, acolhedora, no fundo do salão.
Logo em seguida, os próprios jovens foram convidados a se levantarem e a atravessarem aquela mesma porta para entrar no coração das atividades cotidianas do Arsenal, uma casa feita por pessoas que todo dia oferecem uma acolhida digna para outras pessoas, uma comunidade aberta para receber quem está sem casa, sem pátria, sem rumo, uma comunidade que começou a fazer tudo isso solicitada por um jovem que, um dia, num encontro sobre a paz, apontou o dedo para o nosso fundador e disse: “Onde você vai dormir nesta noite? Você sabe que eu e meus amigos dormimos na rua? Você que fala de paz dormirá num lugar quentinho, mas quem é que se preocupa conosco?”.
Leia e saiba mais sobre o Arsenal em www.arsenaldaesperanca.org.br
(Fonte: arquidiocesedesaopaulo.org.br)
Foi dessa forma, com esses questionamentos, que no sábado, 18, no Arsenal da Esperança, começou a 4ª edição do “Conta Comigo”, encontro anual com a juventude promovido pela Fraternidade da Esperança, que neste ano tinha como tema: “Quero a paz, não só para mim”.
Na primeira parte do encontro, foram projetadas algumas imagens daquilo que podemos observar, todo dia, percorrendo as ruas da cidade. A sequência terminou com uma foto reproduzindo uma rua em que três moças caminham em direção a uma faculdade e, ao lado delas, estão outros jovens, deitados na calçada. Uma imagem difícil, que carrega toda a complexidade de uma realidade que pode ser debatida e interpretada de mil maneiras, acarretando críticas, divisões, reclamações. Em preparação ao evento, um grupo de acolhidos do Arsenal construiu um cenário reproduzindo exatamente a rua daquela foto. Literalmente, trouxeram aquela rua para dentro do encontro.
Os mais de 300 jovens presentes, estudantes de 20 escolas de São Paulo e da região metropolitana, não ouviram a análise de um especialista e nem o testemunho das partes, simplesmente foram recebidos naquele cenário e convidados a se sentar no chão. Ao lado deles, as pessoas que todo dia cruzam o seu caminho e que frequentemente são ignorados: homens em situação de rua, imigrantes da África e do Haiti, jovens à procura de uma nova vida, distantes da droga e de outros vícios. Naquela rua, feita de papelão, essas pessoas foram aos poucos se levantando e, passando no meio dos jovens, caminharam em direção a uma porta aberta, acolhedora, no fundo do salão.
Logo em seguida, os próprios jovens foram convidados a se levantarem e a atravessarem aquela mesma porta para entrar no coração das atividades cotidianas do Arsenal, uma casa feita por pessoas que todo dia oferecem uma acolhida digna para outras pessoas, uma comunidade aberta para receber quem está sem casa, sem pátria, sem rumo, uma comunidade que começou a fazer tudo isso solicitada por um jovem que, um dia, num encontro sobre a paz, apontou o dedo para o nosso fundador e disse: “Onde você vai dormir nesta noite? Você sabe que eu e meus amigos dormimos na rua? Você que fala de paz dormirá num lugar quentinho, mas quem é que se preocupa conosco?”.
Leia e saiba mais sobre o Arsenal em www.arsenaldaesperanca.org.br
(Fonte: arquidiocesedesaopaulo.org.br)
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