NÃO SOMOS HOMOFÓBICOS. SOMOS HAMARTEMOFÓBICOS. [IVAN VAZ DE MELLO]
Não somos Homofóbicos. Somos Hamartemofóbicos.
Os Católicos, em relação ao homossexualismo, têm sido injustamente taxados de homofóbicos.
O termo homofobia (homós: igual + phóbos: medo) foi criado pelo psicólogo americano George Weinberg em 1971 para designar as pessoas que tem algum preconceito contra os homossexuais. Segundo Weinberg esta pessoa estaria sofrendo de uma doença psicológica, um estado de espírito irracional.
Posteriormente o significado do termo foi alterado e passou a designar “ódio aos homossexuais”. É com esta conotação que a maioria das pessoas e também a quase totalidade da mídia utiliza o termo nos dias de hoje.
George Orwell, em sua magnum opus “1984” sobre o totalitarismo, já nos alertava sobre esta reengenharia semântica de mudança do sentido real das palavras com o objetivo de manipulação das massas. Em sua distopia dominada com mão de ferro pelo Grande Irmão destacavam-se duas ferramentas fundamentais: a novilíngua e o duplipensar. A novilingua eliminava, criava, relativizava e ou mudava o significado original de uma palavra visando à construção de uma nova consciência na população. O duplipensar era a habilidade de guardar no cérebro dois conceitos contraditórios e aceitar a ambos como verdadeiros.
Ora, quando o psicólogo americano criou o neologismo e o definiu, acabou tachando todas as pessoas que discordam por algum motivo do homossexualismo, de doentes, reunindo assim, num mesmo balaio, uma gama enorme de indivíduos, desde os verdadeiros psicopatas criminosos até aqueles que simplesmente rejeitam o homossexualismo por uma questão religiosa, de foro intimo ou de outra ordem. Rejeitar alguma coisa para si e para os outros, ou discordar de uma atitude não é e nunca poderá ser considerado uma doença, ainda que o establishment do politicamente correto o deseje, pois isso seria negar a própria humanidade ao homem. Desde o início da história o homem escolhe. Repele, recusa, desaprova, rechaça algumas atitudes, atos, comportamentos, condutas e acolhe, aceita, absorve, integra e concorda com outras. Subtrair ao homem esta capacidade de decidir, com base na moral natural, entre duas ou mais opções é reduzi-lo ao nível bestial.
O Católico faz sim distinções e escolhas baseadas na ordem natural e em sua crença, e depois as expressa a quem tiver ouvidos para ouvir. Isto é lícito, pois ainda temos liberdade no Ocidente. Quando um padre diz que o homossexualismo é pecado, ele não está obrigando ninguém a concordar com isto. Se o sujeito acha isto uma bobagem que continue levando a vida que crê corrreta. Nenhum Católico sério já quis ou quer criminalizar o homossexualismo. Isto só aconteceu e acontece no comunismo, fascismo e islamismo. E a pena nestes lugares geralmente é a morte. Não queremos ferir ninguém. O que não concordamos é com a mordaça que querem colocar em nossas bocas.
Chamar um católico hoje de homofóbico é, de acordo com a “evolução” novilingua do termo, dizer que ele tem ódio aos homossexuais. Nada é mais emblemático do duplipensar atuando no mundo real. Ora, qualquer um sabe que uma das máximas do Cristianismo é amar o seu inimigo (“Mas eu digo a vocês que estão me ouvindo: Amem os seus inimigos, façam o bem aos que os odeiam”, Lc 6, 27). Este postulado sempre foi um dos pilares da Igreja católica, desde o seu início. Inclusive na Idade Média (já vou confirmando antes que você faça qualquer objeção). Portanto, achar que o Catolicismo pode se coadunar com o ódio a outro ser humano é guardar no cérebro dois conceitos contraditórios e aceitar a ambos como verdadeiros. Na verdade o que o Cristão teme e odeia nunca é o homem, mas sempre o pecado. Portanto, não somos homofóbicos, mas hamartemofóbicos, neologismo criado por Frei Luiz Leitão cujo sentido etimológico é “medo do pecado”.
http://www.comunidaderesgate.com.br
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